Inversão de Valores
A época em que estamos vivendo é crítica. É
uma época, na qual as pessoas estão perdendo completamente a noção daquilo que
realmente é importante. Essa geração, da
qual fazemos parte, tem feito muitas escolhas erradas. Por que afirmo isso?
Porque a nossa geração prioriza as coisas que têm menos valor, ou até ás que
não tem valor algum, em detrimento, das que deveriam ser valorizadas. Qual é a
conclusão que se pode chegar? Há uma inversão de valores no mundo. Aquilo que deveria ser mais importante está
sendo substituído por coisas passageiras e supérfluas. Isso demonstra como nos tornamos
superficiais. Mas o que a igreja tem a ver com esse assunto? Qual tem sido o
nosso papel nesse contexto? A bíblia nos ensina a não nos amoldarmos a este
mundo, isto é, a não tomarmos a forma dele, a não nos parecermos com ele, e nem
nos deixarmos influenciar por seus pensamentos. Porém, o quadro que descrevi
acima está sendo visto dentro da igreja. A igreja está sendo influenciada por
esta inversão de valores.
Há
pelo menos cinco evidências da inversão de valores dentro da igreja:
1-A busca e apego ás riquezas.
Infelizmente este tem sido o foco da
maioria das igrejas contemporâneas, principalmente no Brasil. O que contraria o
que Jesus disse em Mateus 6.33: “Mas
buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas”. Porém, o que vemos hoje é essa ordem sendo
invertida. Muitos crentes estão buscando as coisas e o reino desse mundo em
primeiro lugar, e caso sobre algum tempo então buscam o reino de Deus. Isso é
uma clara inversão de valores, pois as coisas materiais estão assumindo o lugar
das espirituais. É só nos atentarmos para o que diz Mateus 6.19-20 onde o
Senhor nos aconselha da seguinte forma: “Não
ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os
ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça e nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam e roubam”. Não estou me
baseando nesses textos para dizer que não podemos possuir dinheiro e bens
materiais, e sim que estas coisas não podem ser prioridade na nossa vida.
Nenhum bem, ou posse pode nos controlar, e nem assumir o primeiro lugar no
nosso coração. O que se discute não é ás coisas que possuímos, e sim o lugar
que elas ocupam na nossa vida. Qual é o lugar que as coisas que você possui
ocupam na sua vida? Não podemos nos apegar ao que é material. O apóstolo Paulo
nos afirma que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O nosso foco
principal deve ser proclamar o reino de Deus e a sua justiça. De que forma você
deseja ser reconhecido, pelo o que você possui ou pelo o que você é? Por alguém
que tem muitos bens, ou por alguém de caráter e que faz a vontade de Deus? A
verdadeira identidade do cristão é o amor. Quem disse isso? Jesus. “Nisto
todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
(João 13.35) Nós não seremos conhecidos como discípulos de Jesus por causa
da nossa conta bancária, ou por causa do carro do ano na garagem, e sim por
amar uns aos outros. Não é por acaso que o maior mandamento é o amor. Amar a
Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Quando entrei na
igreja pela primeira vez, houve duas coisas que me impressionaram. A primeira
coisa foi o amor de Deus, eu nunca havia experimentado algo tão maravilhoso
quanto o seu amor, a voz de Deus dizendo que me amava soou tão forte em meu
coração, que naquele dia, eu tive a certeza que jamais viveria novamente sem a
sua presença. A segunda coisa que me chamou a atenção foi o amor que vi entre os
irmãos, o partilhar, a comunhão, o cuidado. Porque de onde vim não havia
presenciado isso. E sentir e ver esse amor em cada gesto me cativou, eu penso
que é disso que a igreja precisa hoje. Talvez seja isso que ela tenha perdido e
que precisa resgatar. Não precisamos de mega templos, de som de última geração
ou coisas parecidas, ainda que tais coisas sejam necessárias e úteis, ainda que
tenham o seu lugar, no entanto, elas são e sempre serão secundárias. O que nós
temos que buscar é a presença de Deus, e o amor que tem estado cada vez mais
extinto no meio do povo de Deus.
2- O Material e o
passageiro substituíram o espiritual e o eterno.
As igrejas
modernas têm gerado uma multidão de crentes imediatistas, são os seguidores do
evangelho do “aqui e agora”. Destes ouvimos o seguinte discurso: “Eu quero, é
meu, me dá agora”. Entretanto, tais pensamentos e conduta são o inverso do que diz Paulo em 2
Coríntios 4.18: “Não atentando nós nas
coisas que se veêm, mas nas que se não veêm; porque as que se veêm são
temporais, e as que se não veêm são eternas”.
Existem muitas igrejas espalhadas
pela terra, ás quais os templos estão lotados, não cabe mais ninguém. Contudo,
a grande maioria das pessoas não foi atraída pelo evangelho da cruz, mas sim
pelo evangelho das facilidades. Elas não cogitam uma vida de sacrifícios, pois
estão apenas interessadas nos benefícios, não estão inclinadas a perder, e sim ganhar
a qualquer custo, (marcos 8.35-36). São crentes interesseiros e terrenos, que
só conseguem pensar no aqui e agora, ignorando as coisas espirituais e eternas.
Essa é a realidade da igreja, queremos que Deus nos dê tudo do bom e do melhor de imediato, não queremos esperar. Não sabemos mais orar e aguardar no Senhor, desejando que a sua vontade seja feita. Estamos preocupados demais com os
assuntos desta terra. Mas o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos dizendo: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos
os mais miseráveis de todos os homens”. (1º Coríntios 15.19). A nossa
esperança não pode está resumida somente as coisas desta terra, temos uma esperança
maior. “O mistério que esteve oculto
desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifestado aos
seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória
deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; ”(Colossenses
1.26-27).
O Cristo que habita em nós, nos dá uma esperança superior a qualquer
coisa que almejamos possuir nesta terra. A esperança de um dia estar na glória com Ele. Mas
infelizmente, a igreja está deixando de ser a coluna e firmeza da verdade, está
deixando de proclamar essa palavra transformadora para se tornar num balcão
de negócios. Temos a rosa ungida, o sal grosso, a água santa, a pedra que veio
de Israel, e tantos outros elementos estranhos. Os princípios eternos da
palavra de Deus estão sendo removidos, em razão de várias estratégias
utilizadas para atrair as pessoas, sob a justificativa de que tais coisas
ajudam a ativar a fé dos ouvintes. Que evangelho é este que estamos anunciando?
Cristo não é mais suficiente? “Porque
nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” (1
coríntios 2.2). Nós não precisamos de nada superficial, não precisamos de
subterfúgios para atrair as pessoas. O que nós temos que fazer é anunciar a
Jesus, é falar do seu sacrifício na cruz, a fim de salvar o Homem do pecado que
provoca a ira de Deus. Cristo é suficiente, Ele basta. Quando apresentarmos o
filho de Deus ao mundo, as pessoas ouvirão, se renderão e permanecerão em Jesus.
3- O Evangelho
centralizado nas necessidades humanas e não em Cristo.
“ Portanto Dele, por Ele e para Ele são
todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente!Amém. (Romanos 11.36)
O culto não pode ser antropólogo, isto
é, voltado para Homem e suas necessidades. Ao contrário disso, ele precisa
ser cristocêntrico, que significa Cristo como centro de todas as coisas. Hoje a
mensagem mais comum que se ouve é: “venha ver o que Jesus pode fazer por você, mas
antes de tudo, deveria ser, venha ver quem é Jesus, venha conhecê-lo, venha ter
um relacionamento com Ele”. E quando isso acontecer ás pessoas irão querer se parecer
com Ele. Muitos líderes têm ensinado as pessoas a correrem atrás das bênçãos, quando
deveriam incentivá-las a ter intimidade com aquele que tem o poder de abençoar.
“E chegando ás partes da cesaréia de
Filipe, interrogou os seus discípulos dizendo: quem dizem os homens ser o filho
do homem? (Mateus 16.13) Sabe o que Jesus estava perguntando aos seus
discípulos? Eles sabem de fato quem eu sou? Ou pensam que sou apenas um
milagreiro, um curandeiro, alguém que pode solucionar os seus problemas
terrenos? Para Jesus não importa o quanto somos capazes de sugar dele, e sim
qual a visão que possuímos a respeito dele. O que Ele quer saber é se o
conhecemos. Você sabe quem é Jesus? Você
o conhece na intimidade? Já teve um encontro real com Ele? “Disse-lhe Natanael : pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe
Filipe: Vem, e vê. (João 1.46) Venha vê quem é Jesus, venha conhecê-lo, eu
lhe garanto que você nunca mais irá deixá-lo, pois Ele é tudo o que
necessitamos de verdade.
4-Estamos amando as
coisas e usando as pessoas.
Estamos
tratando as coisas como se fossem pessoas, e tratando as pessoas como se fossem
coisas. Muitas vezes, estamos tendo mais cuidado com os objetos que possuímos,
do que com as pessoas que estão a nossa volta. Há homens que passam horas e
horas alisando o carro na garagem, mas não fazem um carinho sequer nas esposas,
não dão atenção merecida aos seus filhos. Essa é uma característica da geração
do descartável. Hoje em dia tudo é descartável, as coisas têm prazo de
validade. No tempo dos nossos avós e até dos nossos pais, se usava fraldas de
pano. O varal ficava repleto de fraldas, imagine o trabalho que dava lavar e
secar aquilo tudo. Hoje em dia tudo é descartável, inclusive as fraldas. Só que
nós estamos tão acostumados com essa cultura, levamos isso tão a sério, que
estamos descartando até mesmo as pessoas. Ás quais deveríamos amar e cuidar, ás
quais deveríamos proteger, ajudar e abraçar. Um exemplo claro do que estou
falando é a moda do “ficar”, que nada mais é do que usar as pessoas e jogar
fora. E quem não concorda com isso é rotulado de careta, ficar é moderno, é
legal, mas a igreja de Cristo não pode seguir os padrões desse mundo, não se pode
confundir modernismo com mundanismo. Ser moderno é uma coisa, ser mundano é
outra totalmente diferente. A tecnologia está atrelada ao nosso dia a dia,
temos bíblia no celular, no tablet, no computador, mas não podemos perder a
essência. O que é perder a essência? É ter as coisas por ter, por vaidade, por
modismo, é fazer porque todo mundo faz. Paulo disse: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém...”(1
coríntios 10.23).
Na igreja temos liberdade para fazermos o que quisermos,
mas não podemos usar a nossa liberdade para dar ocasião a nossa carne, senão
vira libertinagem, vira pecado. (Gálatas 5.13). O que estamos fazendo com a
liberdade que temos em Cristo? Estamos nos tornando servos da nossa carne? Ou
estamos servindo uns aos outros em amor? Estamos amando as pessoas? Estamos
cuidando delas? Estamos protegendo-as? Ou estamos apenas usando-as e descartando?
Temos que refletir muito sobre isso.
5-A disputa de
egos assumiu o lugar da unidade.
Essa é mais uma evidência de que os valores
estão sendo invertidos. Temos
presenciado líderes evangélicos trocando acusações e se agredindo verbalmente
em rede nacional, em redes sociais, na internet, isso é quebrar a unidade do
corpo de Cristo, é causar escândalos e trazer prejuízos incalculáveis ao
evangelho. Na oração sacerdotal Jesus orou assim: “não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua
palavra hão de crer em mim, para que todos sejam um, como tu ó pai, o és em mim,
e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me
enviaste. (João 17.20-21) O que ardia no coração de Jesus quando Ele fez
essa oração, era o desejo de que a igreja vivesse em unidade, e que mesmo
havendo diferenças, todos fossem um em Cristo. Qual era o propósito dessa
unidade? Para que o mundo creia em Jesus como o salvador enviado por Deus. Em
outras palavras há uma possibilidade muito maior do mundo crer em Jesus através da
unidade da sua igreja. Quando formos um, manifestaremos a glória do Senhor. Ao
contrário disso, o que vemos é uma igreja querendo ser maior do que a outra,
contradizendo o que diz Lucas 22.26: “Mas
não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa
como quem serve”.
De onde provém esse desejo de um irmão querer ser maior do que o outro? De onde provém essa
disputa? O que leva líderes a agir como se a sua denominação fosse melhor do que
a outra? O que leva ministérios a pensar que somente eles são usados por Deus? Não
é outra coisa senão o egocentrismo. É o oposto do que Jesus praticou e ensinou. Ele
nos ensinou a servir uns aos outros, a amar o nosso próximo e considerá-lo
superior a nós. Mas o que se nota é um tentando impedir o crescimento do outro,
passando por cima do que diz Filipenses 1.18 : “ mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda maneira,
ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda”.
O
importante é o verdadeiro evangelho ser anunciado, levando a salvação de Cristo
aos pecadores. No entanto, o que vemos hoje são denominações mais preocupadas
em difamar as outras, do que pregar Jesus Cristo. O que vemos são ministérios
tentando conter o avanço de outros, quando deveriam dar as mãos e atuarem
juntos para alcançar os perdidos. O mundo tem assistido de camarote essa disputa
de egos, a qual é uma vergonha para igreja. Um líder acusando o outro de ser
falso. Vejamos o que Lucas 9. 49-50 diz: ”
E, respondendo João, disse: mestre vimos um que em teu nome expulsava os
demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. E Jesus lhe disse: não
o proibais, porque quem não é contra nós é por nós”. O que aprendemos com
essa passagem? Nenhuma igreja possui o monopólio do evangelho, nenhum
ministério detém o direito de pregar o evangelho como se fosse o único
autêntico, e o único que tivesse
autoridade para isso. O evangelho é de Cristo. Nós somos os seus representantes, mas
Ele não nos deu a autoridade de dizer quem pode e quem não pode pregar, nem de
achar que outro não pode fazer a obra de Deus só porque não pertence ao nosso
grupo. Desde que não firam nenhum dos fundamentos essenciais da palavra de
Deus, as discrepâncias que há entre nós, não deveriam nos separar. Porém, os
interesses pessoais, a soberba e a vaidade têm comprometido a unidade da
igreja.
Qual o
resultado disso tudo que nós abordamos? A verdade é que esse evangelho
distorcido que tem sido pregado, o qual é materialista, imediatista,
centralizado no homem, que valoriza mais as coisas do que as pessoas e
sacrifica a unidade no altar do egocentrismo, pode produzir multidões, mas não
é capaz de gerar discípulos. Ou seja, os templos estão cheios de pessoas, porém,
vazios da glória de Deus. Qual a diferença entre multidão e discípulos? A multidão é superficial, ela não consegue se
envolver com Jesus, ela não tem intimidade, segue Jesus de longe. A multidão só
acena para Cristo, mas não se aproxima dele, não se submete ao seu senhorio,
ela está apenas interessada no que Ele pode lhe proporcionar. Ao contrário dos
discípulos, eles têm intimidade, se relacionam com Jesus, andam com o mestre e aprendem
aos seus pés.
A multidão tem
visão distorcida, ela não sabe quem de fato é Jesus. Por isso, Jesus certa vez
perguntou aos seus discípulos: “...Quem
dizem os homens que eu sou?” E eles o responderam: João o Batista, mas outros:
Elias; mas outros: um dos profetas.(Marcos 8.27-28) Isso demonstra que o
povo não sabia quem era Jesus, a sua visão era limitada e distorcida. O filho
de Deus, o Messias esperado estava ali diante deles, mas eles não conseguiam ver por
causa da religiosidade. Diferente dos discípulos. Jesus perguntou: “mas vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro lhe disse: Tu
és o Cristo.”(Marcos 8.29). O verdadeiro discípulo sabe quem é Jesus,
conhece a Jesus, tem uma visão correta de Jesus, pois recebeu essa revelação do
Espírito Santo.
A multidão é
formada de consumidores, pessoas que fazem da igreja um “shopping espiritual”,
onde consomem o que precisam, onde buscam o que querem, mas nada produzem para
o reino de Deus. Vendo, pois, a multidão
que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos
barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de
Jesus. E, achando-o do outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste
aqui? Jesus respondeu-lhes e disse: na verdade vos digo que me buscais, não
pelos sinais que vistes, mas porque vos comestes do pão e vos saciastes.” (João 6.24-26). O que Jesus estava
dizendo para a multidão? Vocês estão me buscando apenas interessados no que eu
posso lhes dar, estão me procurando só por causa dos pães, mas eu quero que
vocês saibam que eu tenho uma comida melhor para lhes oferecer, uma comida que
não perece, pois veio do céu e quem dela se alimentar terá a vida eterna. Venham e comam de mim Eu sou o pão da vida que
desceu do céu. O verdadeiro discípulo sabe disso. É por isso, que ele não está
ali só para consumir o que Cristo tem a oferecer, ele está ali para produzir no
reino de Deus, para trabalhar, a fim de que o nome do Senhor seja engrandecido
e glorificado para que vidas o conheçam. O discípulo sabe o que está o
aguardando no céu, e que não se compara a nada dessa terra, é uma coroa incorruptível. A
multidão não sabe distinguir isso, só os verdadeiros discípulos conseguem
compreender.
A
qual dessas classes você pertence : Multidão
ou discípulos? Se você tem vivido uma
vida superficial, e não tem se envolvido com Cristo, então você não é um
discípulo, você é apenas multidão. Se você até hoje não sabe quem Jesus é, e
qual o lugar dele na sua vida, então você faz parte da multidão. E se você tem
buscado Jesus apenas para consumir o que Ele tem para proporcionar, então você
não é discípulo, é apenas mais um na multidão. Pense nisso.
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